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Naty estava bem triste por ter matado aquela garota, ela odiava seus poderes, pois sabia que tinha sido vingativa demais e que se entregou ao sentimento de ódio e rejeição que ela sentia quando mais nova. Evelyn estava preocupada com sua amiga, por que a sua amiga tinha se trancado em seu quarto e estava chorando muito, mas ela sabia que Naty precisava de um tempo.

Naty: Eu matei a Isabela, eu sou um monstro, ela havia pedido desculpas, por que eu fui tão malvada com ela?! Naty estava chorando se arrependendo do que fez.

Naty: Foi culpa da Nighteye, ela estragou toda a minha vida, eu sou tão idiota!

Naty: Evelyn vai me odiar, eu sou muito péssima até mesmo como amiga, e sempre tive esse descontrole de poderes, quando fico irritada, eu perco facilmente o controle deles, mas ela ter aparecido piorou as coisas!

Naty: É MINHA CULPA, EU SOU UM MONSTRO! Gritava a fadinha em fúria.

Naty: Se meu pai não me visse apenas como um objeto tudo estaria melhor, mas não, ele sempre me viu como uma fonte de poder em que ele poderia abusar, apenas por eu ser uma fada poderosíssima!

Naty: Eu o odeio, eu o odeio, eu odeio a todos, sou tão inútil, tão ingênua, tão ridícula, eu me odeio tanto! Falou Naty enquanto continuava a chorar. 

[...]

Uma semana se passou e Evelyn decidiu ver sua amiga, para tentar ajudá-la a melhorar o seu humor.

Evelyn: Naty eu posso entrar? A princesa tinha perguntado educadamente para sua amiga.

Naty: Pode sim, entre amiga! Dizia Naty com um tom de voz melancólico e assim ela abriu a porta para sua amiga entrar. 

Evelyn: Pode me contar o que ocorreu? Perguntou a garota esperando pela resposta de sua amiga.

Naty: Não! A fadinha tinha dito isso a princípio, mas depois de muita insistência, ela aceitou contar o que ocorreu.

Naty: Posso sim, mas não me odeie! Tinha falado a fadinha tristemente.

Evelyn: Nunca vou te odiar, você me salvou daqueles caras! A princesa falou sorrindo gentilmente para sua amiga fadinha.

Naty: Eu sou uma fada com um poder destrutivo, sempre que eu toco, eu mato a todos, por isso meu pai era obcecado por meu poder, e queria que eu fosse treinada, mas nada adiantava, pois eu queria usar meu poder para o bem, um certo dia eu ouvi ele falando que eu era amaldiçoada, e que meus poderes não merecem serem usados para o bem, e me deixou presa numa cela, dizendo que eu era um monstro, e que deveria ficar presa, mas uma bruxa me salvou, e foi muito gentil comigo, porém, eu não sabia que tudo era apenas um truque para eu ser usada por ela, e foi assim que eu fui mandada para te matar, mas eu não sei o porquê ela quer te matar, apenas sei que ela te odeia e muito, na verdade ela odeia a realeza, mas você não é má, sempre quis ser diferente de todas as princesas, sendo muito humilde, e eu gosto de você, na verdade você nunca vai entender o ódio dos outros, pelo menos não agora, você viu a situação do garoto que tinha a mãe que estava doente, mas você tem que ver mais desigualdade social para entender o porquê disso tudo!

Evelyn: Eu sei disso, quero entender mais vocês, eu quero ajudar a todos, sei que não entendo direito de tudo, por ter vivido sem nem ter saído, e ter sido presa naquela vida de princesa, mas agora eu quero entender mais essas pessoas e o porquê de você, e o Ignitewe estarem sofrendo por caras ruins como seus pais! Disse Evelyn com um olhar determinado. 

Naty: PERA TU CITOU O NOME DELE AMIGA, AHHH VOCÊ REALMENTE GOSTA DELE! Disse a fadinha com o olhar brilhando de amor.

Evelyn: QUEEEEEEEE? Lógico que não, eu apenas me lembrei que ele tinha problemas com seu pai! Disse a garota envergonhada com o que sua amiga disse.

Naty: Tá bom amiga, eu estava apenas zoando contigo! Diz a fadinha com um sorriso alegre.

Evelyn: Vamos passar mais um tempo no "Mundo Celestial", mas depois temos que fugir, afinal tu mesma disse que aquela bruxa está atrás de nós! A princesa falou em tom sério e frio para sua amiga.

Naty: Você está certa, se ficamos mais tempo aqui, ela pode desconfiar disso, vamos ficar apenas mais algumas horas e depois eu vou me despedir da mamãe! Dizia Naty sorridente.

Evelyn: Nesse caso ok! Falou Evelyn, e elas ficaram mais uma hora juntas na casa da Naty, mas depois tiveram que se despedir da mãe da Naty.

Naty: Tchau Mamãe, agora tenho que ir, me desculpa por não poder ficar mais tempo contigo, mas eu prometo te visitar depois! Falava a fadinha se despedindo da sua amada mãe.

Katy/Mãe da Naty: Tchau Naty, se cuide bem! Falou a sua mãe sorrindo gentilmente para sua filha.

 Evelyn: Tchau Senhora Katy! Dizia a amiga da Naty se despedindo da mãe dela.

Katy/Mãe da Naty: Tchau princesa cuide-se bem!

Evelyn: Agradeço por me chamar de princesa, mas eu fugir do meu reino, ou seja, eu não sou mais uma princesa! Diz Evelyn sorrindo.

Katy/Mãe da Naty: Ok Evelyn tchau! Disse a mulher se despedindo das duas garotas que partiram para outra missão.

Dessa vez os desafios delas seriam mais pesados e perigosos, mas as duas estavam corajosas para enfrentarem todos os perigos que estiverem na frente delas, e ambas estavam dispostas a se protegerem dos monstros/criaturas, que estarão atrás delas, pois dessa vez, elas sabiam muito bem dos perigos.

Elas não tinham medo de serem impulsivas se for para salvar aqueles que precisam ser salvos, principalmente a princesa que está disposta a desafiar o seu próprio reino se for para salvar os inocentes das mãos de monstros impiedosos como o seu pai, que não tinha medo de arriscar a vida dos outros, se for por seu próprio prazer, depois de saber de tudo que o seu pai fez com os aldeãos pela Naty, Evelyn tinha um ódio profundo do seu próprio pai, como ele ousa arriscar a vida de inocentes para isso. Mas será que o seu pai era tão culpado o quanto a Naty dizia? Ou ele era inocente nisso tudo? Nunca se sabe, mas não pode confiar em quem tem mão suja de sangre de diversos inocentes.