28 - Gabryelle, controle elemental

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Antes...

Tassilya observava a luta entre Kalanit e Yoanne, a rainha do norte se fazia presente onde as duas guardiãs estavam.

Tassilya, em forma de neblina da morte, chegava diante delas com seu semblante pesaroso diante do sofrimento das pessoas feridas pelas chuvas ácidas.

Através da neblina que assolava o leste, Tassilya se aproximou daqueles que ainda sofriam, olhando profundamente em seus olhos. Uma expressão de compaixão envolveu seu rosto antes de ela tomar uma decisão difícil. Com o seu sopro da morte, ela liberou as almas daqueles que estavam além de qualquer cura, permitindo-lhes partir sem mais sofrimento.

Um portal se abria, e Amynah saía dele. Com um movimento rápido, ela se aproximou de Tassilya, usando suas habilidades de tele transporte e levou Tassilya para a montanha mais alta do leste em um piscar de olhos.

Depois...

Amynah respirou fundo, observando a densa neblina que se estendia pela paisagem abaixo. Ela se voltou para Tassilya com um olhar seriamente.

— Entendo que vocês estejam se vingando pela perda das guardiãs do norte, mas essa neblina está afetando todos os seres vivos, não apenas aqueles que estão envolvidos nesse conflito. As plantas estão morrendo, os animais estão sofrendo, e os humanos estão perdendo suas colheitas. Isso vai além da disputa entre as guardiãs. – Falava Amynah

Tassilya ergueu a sobrancelha, mantendo-se firme em sua posição. — Nós fomos desafiadas, Amynah. As guardiãs do norte invadiram o norte e prenderam minha filha, não tínhamos escolha a não ser defender o norte e resgatar nossa princesa.

— Compreendo a necessidade de se proteger, mas a vingança não é a solução. Podemos buscar um equilíbrio, uma forma de justiça que não prejudique os inocentes. Há outras maneiras de resolver isso, rainha Tassilya. – Amynah buscava uma solução

— Como você propõe que resolvamos isso, então? – Tassilya cruzou os braços, aguardando uma resposta.

— Podemos estabelecer um conselho entre os diferentes reinos, um espaço neutro onde possamos discutir e resolver disputas. Isso garantiria que todos tenham voz e evitaria mais conflitos destrutivos como este.

Tassilya pensou por um momento. — Um conselho... poderia funcionar. Mas como podemos ter certeza de que os outros reinos concordarão? Os reinos tem sido atacados sem razão nenhuma.

— Podemos iniciar um diálogo, buscar um mediador imparcial que possa nos ajudar a chegar a um acordo. Juntas, podemos encontrar alguém em quem ambas as partes confiamos para facilitar esse processo.

— Eu pedi por uma reunião com sua líder, mas ela recusou. Por que agora ela aceitaria? – Perguntou Tassilya.

As duas ficaram em silêncio por um instante, cada uma refletindo sobre as palavras da outra.

Gabryelle chegou ao cume da montanha, um olhar firme e acusador direcionado a Tassilya. — Você fala sobre justiça e equilíbrio, mas esquece dos crimes brutais cometidos pelo norte no leste. Pessoas inocentes foram mortas, famílias destruídas. Isso poderia ter sido evitado se vocês tivessem considerado as consequências de seus atos.

Tassilya ergueu o queixo, mantendo-se altiva. — O norte agiu em legítima defesa! Não podemos simplesmente ignorar o ataque provocado pelas guardiãs do leste.

— Legítima defesa? Vocês usaram força excessiva, ignorando a vida dos inocentes no processo. Vocês não se importaram com quem estava no caminho, apenas com sua vingança cega! – retrucou Gabryelle, com uma voz carregada de indignação.

Amynah interveio, tentando acalmar a tensão que se formava. — Precisamos encontrar um meio-termo, uma solução que leve em consideração as preocupações de ambos os lados. Não podemos permitir que mais vidas inocentes sejam perdidas. Yoanne matou incontáveis inocentes, destruí famílias que nunca mais serão reconstruídas.

Tassilya olhou fixamente para Gabryelle. — E o leste não tem culpa alguma nisso? Vocês se mantiveram alheios a todo esse conflito, permitindo que ele escalasse. Suas mãos também estão sujas!"

Gabryelle respirou fundo, mantendo a compostura. — Nós buscamos a paz, mas não podemos ignorar a justiça. As ações do norte foram um massacre contra pessoas inocentes.

A tensão pairava no ar, as palavras trocadas carregadas de emoção e ressentimento. O silêncio que se seguiu era pesado, repleto de um impasse entre as líderes.

Amynah olhou de uma para a outra, sentindo o peso da responsabilidade sobre seus ombros. — Temos que encontrar um meio de conciliar essas diferenças. A justiça é necessária, mas a paz é essencial para o bem-estar de todos.

A atmosfera ao redor delas permanecia carregada, cada uma das líderes segurando firmemente suas convicções. O desafio de reconciliar suas visões opostas parecia mais desafiador do que nunca.

Uma energia agressiva surgia no meio das líderes enquanto conversavam. Sulh surgiu de repente em um portal, seu olhar faiscando de raiva e desaprovação.

— Vocês, líderes do leste e do norte, ousaram desafiar as leis de paz que mantêm os reinos unidos. Suas ações iniciaram uma guerra que só trouxe destruição e morte. Isso não será tolerado.

Tassilya e Gabryelle trocaram olhares surpresos.

— O que uma guardiã do oeste está fazendo aqui? – perguntou Tassilya, confusa.

Sulh avançou com uma energia agressiva.

— Eu não sou mais do oeste. Tornei-me uma guardiã do sul quando percebi a desgraça que vocês desencadearam. As atrocidades cometidas pelo norte e a falta de iniciativa do leste para buscar a paz são inaceitáveis.

Amynah observou, atônita com a revelação. A presença de Sulh, uma antiga guardiã do oeste, agora aliada ao sul, causou um impacto profundo nas líderes. A dinâmica do conflito mudou drasticamente com essa reviravolta inesperada.

— Vocês todos têm sangue nas mãos, e eu não permitirei que essa guerra continue destruindo a paz das pessoas inocentes.  – afirmou Sulh com uma voz firme e ameaçadora.

Tassilya e Gabryelle trocaram olhares desconcertados. A presença de Sulh não apenas os confrontava, mas também lançava uma nova luz sobre a complexidade do conflito. A união quebrada entre as guardiãs parecia ainda mais evidente diante da mudança de alianças.

O silêncio pesado pairou sobre o cume da montanha enquanto as líderes absorviam as palavras e a presença imponente de Sulh, uma força que mudaria irrevogavelmente o curso desse conflito.

Ao perceber que Sulh aumentava sua energia sem parar, Gabryelle ativou imediatamente suas habilidades com os elementos que ela dominava. Terra, água, fogo e ar se moviam ao seu comando, buscando neutralizar Sulh e sua poderosa investida.

No entanto, a guardiã do sul estava preparada. Ela desviou dos ataques com movimentos ágeis, o grande poder de Sulh fazia a montanha tremer. Os poderes elementais de Gabryelle foram detidos por uma energia desconhecida que circundava Sulh, protegendo-a dos golpes brutais.

Amynah, apreensiva pelo repentino desenrolar dos eventos, tentou intervir mais uma vez, concentrando suas habilidades para tentar afastar Sulh daquele confronto que poderia ser mortal. Antes que pudesse completar o tele transporte, Sulh agiu rapidamente, desencadeando um poder além do que qualquer um esperava.

Um feixe de energia cósmica emanou das mãos de Sulh, envolvendo Amynah e a teleportando para fora do planeta terra. A guardiã se viu subitamente envolta pela vastidão fria e solitária do espaço, deixada à deriva, observando o planeta distante como uma pequena esfera brilhante.

— Amynah! – Gritava Gabryelle

Enquanto isso, Gabryelle, aumentando sua concentração, redobrou os ataques, agora com mais ferocidade. Mas nada conseguia atingir Sulh que tinha em volta dela uma defesa de energia desconhecida, cada vez mais forte e agressiva. Seu poder era formidável, desafiando até mesmo a maestria de Gabryelle sobre os elementos.

A batalha continuava, cada lado determinado a prevalecer. Enquanto isso, Amynah flutuava sem rumo no vazio cósmico, cercada por estrelas distantes, enfrentando um destino desconhecido além das fronteiras da Terra.

A essência da morte irrompeu das mãos de Tassilya, uma energia sombria e implacável direcionada a Sulh, enquanto ela se movia com uma velocidade sobre-humana para atingir seu alvo. No entanto, Sulh estava um passo à frente, ágil e hábil, desviando dos ataques de forma impressionante.

Gabryelle se juntou à ofensiva, convocando suas rosas letais, envolvendo-as com poderes naturais mortais, buscando aprisionar e enfraquecer Sulh. Mas a guardiã do sul não era nem tocada.

As tentativas combinadas de Tassilya e Gabryelle resultaram apenas em um caos desolador. Sulh não só escapou de seus ataques, mas também retaliou de maneira brutal, desfazendo qualquer esperança de sucesso das líderes do norte e do sul.

O ambiente estava mergulhado no desespero, a força descomunal de Sulh deixando uma sensação de impotência e pavor. O confronto transformou-se em um embate desigual, com as líderes do leste e do sul enfrentando um adversário cujo poder parecia imensurável.

— Como vocês podem ser chamadas de líderes sendo tão fracas e indefesas? – Sulh falava seriamente com um olhar aterrorizante.

Uma energia roxa tomava de conta de toda a montanha e raios que se chocavam uns nos outros causavam grande destruição.

— Vocês pagarão com suas vidas por ter matado cada inocente nesse confronto idiota!

— LOOP!

A princesa da morte chegava usando sua habilidade de manter sua adversária presa em um tempo repetitivo.

— Hahahahahahahaha... Você não pode colocar o caos em um loop. – Falava Sulh

— Cala a boca, maldita! Você ficará presa nesse loop eternamente! – Falava Jasminy

— Eu sinceramente não me importo em ficar presa no loop, mas e vocês, vão conseguir suportar serem destruídas infinitas vezes?

— DESTRUIÇÃO DOS ATÔMOS!

Sulh com sua técnica brutal destruía o leste inteiro em frações de segundos. Tudo se desintegrava sem dar chance de escape para ninguém.

— Eu sinceramente não me importo em ficar presa no loop, mas e vocês, vão conseguir suportar serem destruídas infinitas vezes? [loop]

— DESTRUIÇÃO DOS ATÔMOS! [loop]

— Pare o loop Jasminy! – Gritava Tassilya

— Eu sinceramente não me importo em ficar presa no loop, mas e vocês, vão conseguir suportar serem destruídas infinitas vezes? [loop]

— DESTRUIÇÃO DOS ATÔMOS! [loop]

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