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Em meio às sombras e ventos do entardecer que começavam a envolver a Floresta Gêmea, Witc e Sulh encontraram um refúgio secreto entre os carvalhos antigos, onde a luz dourada do crepúsculo se filtrava delicadamente. Era ali, entre os sons suaves das folhas, que os dois se encontravam para nutrir o amor que os unia.

Sulh se aproximou de Witc, seus olhos refletindo a determinação de viver o presente, de se entregar ao amor que os envolvia. Uma aura de ternura e paixão circundava-os enquanto os corações batiam em compasso, ecoando a harmonia da floresta.

— Witc, este momento é nosso. - Sulh sussurrou, sua voz carregada de promessas e emoções.

Sulh começou a manipular a energia do caos e criou uma dimensão paralela a realidade deixando apenas o céu a amostra e levou Witc para dentro dela e fechou o portal criado para adentrar a dimensão.

Witc segurou suavemente o rosto dela entre suas mãos, seus olhares se encontrando como se fossem constelações prestes a se fundir em um só universo. Dentro da dimensão com sua habilidade, Witc criou um leito de ouro e pedras preciosas, os dois deitaram, amando um ao outro intensamente.

— Cada instante ao seu lado é como a dança das estrelas no céu, Sulh. - Ele acariciou sua bochecha com delicadeza, transmitindo seu amor por meio de gestos suaves.

Os raios de luar filtravam-se entre a dimensão, pintando o cenário com um brilho etéreo, como se a própria natureza celebrasse o amor que estava prestes a florescer. Witc e Sulh, unidos pela força de um amor que desafiava o destino, estavam prestes a entrelaçar suas almas em um momento único e inesquecível.

O toque dos lábios de Witc nos dela era como a dança suave das pétalas ao vento, um encontro delicado e apaixonado que ecoava pelas árvores e pelo céu que testemunhava o seu amor. Cada carícia, cada suspiro, era uma melodia entoada por corações apaixonados.

Sob a luz da lua, eles se entregaram um ao outro, seus corpos se fundindo como as águas de um rio que finalmente se encontram em um abraço perene. Cada carícia era uma promessa silenciosa de cuidado, de devoção mútua, e o suspiro que escapava de seus lábios era a canção da paixão.

A noite os envolveu como um manto de estrelas, testemunhando o florescer de uma intimidade que transcendia o físico. Era a entrega de almas que se reconheciam e se completavam, um momento sagrado no santuário da floresta.

O amor entre Witc e Sulh alcançava uma nova dimensão, transcendendo o tempo e o espaço, tornando-se uma história escrita na Floresta Gêmea, onde o amor se entrançava nos laços do destino.

E naquele momento de união, eles sabiam, mais do que nunca, que estavam destinados a enfrentar juntos os desafios que se apresentavam. O amor que agora florescia entre eles era a força que os sustentaria, a luz que os guiaria, mesmo diante das sombras que se aproximavam.

No dia seguinte, o sol da manhã derramava seus raios dourados pelas aberturas na antiga montanha sagrada. Palloma e Paolla estavam sentadas em uma clareira, envoltas pela aura serena do lugar. A brisa fresca trazia consigo um silêncio reconfortante, mas também carregava o peso de preocupações que pairavam no ar.

 

Palloma levantou-se e olhou para o horizonte distante, seus olhos profundos refletindo uma melancolia sutil.

— Paolla, às vezes me pego pensando sobre o destino de Witc e Sulh. Sinto como se estivessem destinados a ficar separados de uma maneira trágica.

Paolla abaixou os olhos por um momento, sentindo a gravidade das palavras de Palloma.

— Eu sei como se sente, Palloma. A conexão deles é tão intensa, mas o peso do destino parece insuperável.

A pouca grama verde-claro dentro de parte da montanha balançava suavemente ao redor delas, como se ecoasse a calma que tentavam manter.

— E se essa separação for necessária para que eles cumpram um papel maior? – Palloma perguntou, os olhos buscando respostas no céu azul acima.

— Você acredita que, mesmo separados, eles ainda podem desempenhar um papel crucial na grande guerra que se aproxima? – Paolla entrelaçou os dedos, expressando sua inquietação.

Palloma respirou profundamente, sentindo a energia da montanha ao seu redor.

— Sim, eu acredito. Eles têm um potencial incrível, tanto individualmente quanto juntos. Mesmo que o destino os separe, sua ligação não será quebrada.

As folhas das poucas árvores ao redor dentro da montanha começaram a cintilar à medida que o sol alcançava seu ponto mais alto.

— Então, nossa esperança reside na força do vínculo deles, mesmo diante das adversidades? – Paolla perguntou, buscando algum conforto nas palavras de Palloma.

— Exatamente. Eles podem encontrar uma maneira de superar, de se reunir novamente quando for mais crucial, quando o Oeste precisar deles. – Palloma ergueu o olhar para Paolla, transmitindo confiança.

Paolla sorriu, um sorriso tingido de esperança. — É uma esperança frágil, mas é tudo o que temos.

À medida que a conversa se desenrolava, o ambiente ao redor parecia responder à sua emoção. A luz do sol banhava o lugar com uma suavidade reconfortante, como se a natureza também compartilhasse de sua esperança.

— Às vezes, a esperança é a única coisa que nos mantém avançando, mesmo nas circunstâncias mais sombrias. – Palloma olhou para o céu, como se buscasse uma resposta nas nuvens dispersas.

— Vamos acreditar que, mesmo separados, eles encontrarão uma maneira de se unir novamente. E que essa união será crucial para a batalha que está por vir! – Disse Paolla.

— Sim, vamos acreditar nisso. O destino pode ser implacável, mas a determinação e a vontade podem ser ainda mais poderosas. – Disse Palloma.

O tempo parecia ter desacelerado dentro da montanha sagrada, testemunhando a confiança mútua entre Palloma e Paolla. Juntas, elas sustentavam a esperança de um futuro onde o destino não seria um obstáculo insuperável e a montanha sagrada sumia, as poderosas gêmeas não perdiam em poder para as deusas sagradas, elas eram filhas legítimas dos dragões.